quinta-feira, 27 de outubro de 2011

APRENDIZ

Aprendiz
Bernardo Rodrigues da Silva

Descobri que é algo natural,
Aprendi que deve ser provocado,
Descobri que é algo comum,
Aprendi que nem tudo está escrito,
Descobri personalidades, vidas,
Aprendi que eram pessoas normais,
Descobri beleza onde não havia,
Aprendi a dar valor às coisas,
Descobri que não sou o primeiro,
Aprendi que não serei o último,
Descobri que não há como mentir,
Aprendi que só se faz o que se sabe,
Descobri que frases feitas são erros,
Aprendi que desdobrá-las até é certo,
Descobri que se pode ser genial,
Aprendi que para isso é só ser simples,
Descobri que cada um interpreta a seu modo,
Aprendi que é feito apenas de um modo,
Descobri que a maioria prefere as românticas,
Aprendi que existem exceções,
Descobri que nem sempre se escreve certo,
Aprendi que isso pode ser certo,
Descobri que toda hora a opinião troca,
Aprendi que é amadurecer,
Descobri a poesia,
Aprendi que não sei absolutamente nada...

domingo, 23 de outubro de 2011

FRUTO DA EXPERIÊNCIA

Fruto da Experiência
Bernardo Rodrigues da Silva

A racionalidade me ajudou a entender,
Não completamente,
Mas em parte.
Hoje compreendo melhor meus sentimentos.

O que penso e o que sinto,
O que acho e o que sei,
Não é nada além,
Das experiências que vivi,
Ouvi e li.

Se o além está além de mim
Então,
Eu me importe com aqueles,
Os que estão a meu alcance.

Vida,
Luz,
Sabedoria,
Poesia.

sábado, 10 de setembro de 2011

PRIMEIRO E ETERNO AMOR

Primeiro e Eterno Amor
Bernardo Rodrigues da Silva
[em homenagem à minha mãe]

Amo a ti,
Como jamais amarei a ninguém.
Amo a ti,
Com o amor puro do sorriso da criança.
Amo a ti,
Como, ou até mais, eu amo a mim.
Amo a ti,
Com o amor da luz eterna.
Amo a ti,
Como amo teus exemplos.
Amo a ti,
Como amo a vida.
Amo a ti,
Como amo a natureza.
Amo a ti,
Talvez até como amas a mim.
E como é bom amar e ser correspondido.
Este amor eterno,
O maior laço de amor que jamais existiu.
Amo a ti,
Como amo a vida
Amo a ti,
Pois me trouxeste à vida.

sábado, 21 de maio de 2011

VIDA

Vida
Bernardo Rodrigues da Silva

É preciso conhecer a morte,
Ficar com dor,
Comer algo ruim,
Detestar alguém,
Passar trabalho,
Ficar doente,
Cansar,
Chorar,
Olhar o feio,
Ter medo,
Sentir medo,
Ficar triste.
É preciso olhar para trás,
Viver,
Se sentir bem,
Apreciar um bom prato de comida,
Amar alguém,
Estar de folga,
Estar são,
Descansar,
Sorrir,
Admirar o bonito,
Encarar o medo,
Saciar-se,
Ser elogiado,
Estar quietinho,
Estar feliz,
Estar feliz.
É preciso ver toda a maldade
Para reconhecer a bondade
E escolher enfim,
Sem omissão,
De que lado se vai ficar.

MORTE

Morte
Bernardo Rodrigues da Silva

A morte é certa,
Todos sabemos,
Mas não pensamos
E vivemos sem viver.
Só então,
Quando ela vem,
Perguntamos
Por quê?
Não nos conformamos
E culpamos a morte
Como se fosse uma pessoa.
Ela é natural,
Faz parte de nós,
Pois justamente
O ar que nos dá a vida,
Vai nos tirando,
Lentamente.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PACIÊNCIA!

Paciência!
Bernardo Rodrigues da Silva

Perdoe o poema tosco
Que embora sem experiências,
Faz da verdade seu consolo.

Perdoe a fase intimista
Que apesar da pitada de egoísmo,
Traz a tona sinceridade.

Desfrute do que a vida lhe oferece
E lembre-se daqueles que não tiveram tanta sorte.

Viva!
Ache um canto iluminado
Para que possas ler sem perder a visão.
A vida é uma eterna poesia,
A luz sabedoria.

Não espere que concorde,
Não espero que goste,
Não espero que critique,
Só espero que leia.
Pacienciosamente.

Com isto,
Conheça a parte que guardei de mim.
Que agora, com muito orgulho,
Exponho às pessoas.

Quem sabe mostrando ao mundo o que me fez crescer,
Faça alguém crescer também?